quarta-feira, 31 de março de 2010



Bom, estou aqui de novo. Vcs estão curiosos pra saber com foi a apresentação,hum?
E digo a vcs, q ñ poderia ter sido melhor do que foi.
No principio, houve uma falha técnica , pois os slides ñ abriam por nada.
A Renata q ficou responsável de preparar os slides teve uma preocupação em salvar em vários formatos, por saber, q temos alguns problemas na instituição, qto ao formato, mas enfim conseguimos.
Fizemos um bom trabalho, pq fizemos em EQUIPE.
Tivemos a preocupação com todos os detalhes,detalhes esses q fazem toda a diferença em uma apresentação.
Os trajes, a postura, o tempo de fala e principalmente, caso alguém ñ conseguisse terminar de falar, por questão do nervosismo.Éh... Amigos, ás vezes acontece na vida, bate um frio na barriga,uff... Por mais preparado q estejamos. Então fazer nossa parte, e ter consciência, q as coisas poderiam ñ andar com planejamos era fato.


Buscar a perfeição é algo comum a todos

Qualquer um q já tenha arrumado flores em um vaso, enfeitando uma árvore de natal, lutado com um penteado teimoso ou se irritado com guarda-roupa sabe um poucos do esforços criativo nessário para q tudo saia bem. Um toque de vermelho aqui, um pouco mais de brilho acolá, tudo na medida certa - o processo consiste em construir passo a passo seu caminho rumo às proporções perfeitas: Acrescentando e adptando, misturando e combinando, consertando e costurando... e as pequenas mundanças fazem toda a diferença
Texto do livro Toyota "A fórmula da inovação.








terça-feira, 30 de março de 2010

Seminário

Amanhã haverá um seminário da qual iremos falar (somos um grupo de 6 pessoas).

"O LIVRO TOYOTA A FÓRMULA DA INOVAÇÃO"


Nosso grupo ficou responsável, com a 1ª parte da qual fala sobre os princípios:
1- A arte da inventividade
2- A busca da perfeição
3- O ritmo da adequação

"Uma grande inovação, grande ou pequena, altera nossa forma de pensar e de trabalhar."

quarta-feira, 17 de março de 2010

(Este texto foi escrito por Nizan Guanaes, um dos mais consagrados publicitários brasileiros, na condição de paraninfo de uma turma que se formava pela FAAP-SP)
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trabalhe Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos:
Meu Primeiro Conselho: Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham.
Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela responde:
- Eu também não, meu filho.
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que Eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.
Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use “Rider”, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: “eu não disse!”, “eu sabia!” Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados! Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. Das 8 às 12, das 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, dá vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior mega-potência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama SUCESSO!”

O PIQUINIQUE DAS TARTARUGAS (TRABALHO EM EQUIPE)

autor: Marcos Fabossi em trabalho em equipe

A família de tartarugas decidiu sair para um piquenique, e por serem naturalmente lentas, levaram alguns dias para prepararem-se para seu passeio. Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado, e durante o segundo dia da viagem encontraram o lugar ideal!

Elas levaram algumas horas para limpar a área, desembalaram a cesta de piquenique e terminaram os arranjos. Quando elas estavam prontas pra comer, descobriram que tinham esquecido o sal. Poxa, todas concordaram que um piquenique sem sal seria um desastre, e após uma longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida das tartarugas.
A pequena tartaruga lamentou, chorou, e esperneou, mas concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. A família concordou e a pequena tartaruga então saiu para buscar o sal.
Três dias se passaram e a pequena tartaruga ainda não havia retornado. Cinco dias… Seis dias… Então, no sétimo dia, a tartaruga mais velha, que já não agüentava de tanta fome, anunciou que ia comer, e começou a desembalar um sanduíche.
Quando ela deu a primeira “dentada” no sanduíche, a pequena tartaruga saiu detrás de uma árvore e gritou:
- Ahhãããããã! Eu tinha certeza que vocês não iam me esperar. Agora é que eu não vou mesmo buscar o sal!
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No trabalho em equipe, e também em nossas vidas, muitas vezes as coisas acontecem mais ou menos desse jeito. Desperdiçamos muito tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas, e ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo, que deixamos de fazer a nossa parte; de fazer o que se espera de nós.
Entre o estímulo e a resposta, há um espaço, onde estão a liberdade e o poder de mudar as nossas escolhas. Entre qualquer coisa que tenha acontecido ou esteja acontecendo a você neste momento, e a sua resposta a elas, há um espaço em que você tem a liberdade e o poder de escolher a sua resposta. E estas respostas é que vão governar o seu crescimento, suas realizações e suas contribuições para que você e sua equipe se tornem cada vez melhor.
Se os outros não estão fazendo a parte que lhes compete, em vez de deixar-se influenciar por esta situação, escolha fazer o melhor, decida fazer a sua parte com excelência, porque dessa maneira você é quem influenciará as pessoas, ajudando a tornar a equipe e o ambiente de trabalho melhores a cada dia.

Certo homem trabalhava em uma fábrica, distante 50 minutos de ônibus da sua casa.
No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora.
A cena se repetia todos os dias, e, curioso, durante uma dessas viagens, o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela.
– Jogo sementes – respondeu ela.
– Sementes? Sementes de quê?
– De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia...! Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
Dizendo isso, ela virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou então ao cobrador sobre ela.
– A velhinha das sementes? Pois é... ela morreu há quase um mês.
Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
– Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores?
Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das outras pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...

Em liderança, cada atitude é uma semente; portanto, se cada líder, seja ele familiar, corporativo, educativo, político ou religioso, der a sua parcela de contribuição, entendendo que suas ações, por mais simples que sejam, podem influenciar e impactar profundamente a vida das pessoas que estão ao seu redor, estaremos dando um grande passo para o desenvolvimento de um mundo melhor e mais sustentável.
Liderança não é o que você faz, mas o que você é, e ainda que domine todas as técnicas, teorias, estilos e modelos de liderança, se suas atitudes não fizerem diferença na vida das pessoas, das organizações e do mundo, sua jornada será infrutífera e sem sentido, pois mesmo que aprenda a atuar como um líder, se suas intenções não forem legítimas e suas atitudes verdadeiras, as pessoas não o seguirão por muito tempo.

terça-feira, 16 de março de 2010

O que é o destino !!! Duas histórias interessantes...

1a. História

Muitos anos atrás, Al Capone possuía virtualmente a cidade de Chicago. Capone não era famoso por nenhum ato heróico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo à contrabando, bebida, prostituição e assassinatos. Capone tinha um advogado apelidado “Easy Eddie”. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom! Na realidade, sua habilidade, manobrando na rede legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.

Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.

No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Ele tinha um filho a quem amava afetuosamente. Eddie cuidava para que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era objeção.

E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor do que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um bom nome ou um bom exemplo.

Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil. Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinha participado.

Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al “Scarface” Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade.

Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou. Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago. Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar.

A polícia recolheu em seus bolsos um poema, recortado de uma revista.

O poema:
“O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.”

2a.História

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O’Hare. Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul. Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que alguém tinha esquecido de encher completamente os tanques. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio.

O líder do vôo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota. Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana.

Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota da aproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira.

Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro.
Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou.

Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios para voar. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.

Profundamente aliviado Butch O’Hare e o seu avião danificado se dirigiram para o porta-aviões. Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre o acontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota.

Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas. Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra . No ano seguinte, Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O’Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.

Assim, se por ventura você passar no O’Hare International, pense nele e vá ao Museu em homenagem a Butch, veja a sua estátua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.

O que estas duas histórias têm de comum entre elas?

Butch O’Hare era o filho de Easy Eddie!

O que é o destino… ou o que é o gerenciamento de VALORES

A VISÃO ANTES DO PLANEJAMENTO

Artigo publicado na revista Academia Channel World - Setembro/Outubro 2009

Os grandes navegadores sabem em que local fica o norte. Sabem aonde querem ir e o que fazer para chegar ao destino. Com as empresas de excelência acontecem a mesma coisa, elas têm uma visão clara, e é isso que lhes permite administrar a continuidade e a mudança, simultaneamente, entender a distinção entre o imutável e o variável. Companhias realmente excelentes compreendem a diferença entre o que nunca deve ser mudado e que precisa estar aberto a mudanças. Esta rara capacidade – que exige disciplina consciente - está diretamente vinculada à capacidade de desenvolver uma visão.

Os funcionários da HP sabem que mudanças radicais em práticas operacionais, normas culturais e estratégias comerciais não arranham os princípios básicos da empresa. A Johnson & Johnson questiona regularmente sua estrutura e reformula seus processos, mas preserva os ideais incorporados à sua filosofia.

A visão indica os princípios básicos que devem ser preservados e para qual o futuro deve progredir. A visão compreende dois componentes principais:

1. A Ideologia Básica – que define o caráter permanente de uma organização, ou seja, diz o porquê da companhia existir.

2. O Futuro Visualizado – o qual mostra o que a empresa aspira tornar-se, alcançar e criar.

A Ideologia Básica é a razão de existir da empresa, não uma meta ou uma estratégia de negócios. Deve refletir os valores e as motivações das pessoas para trabalhar. A ideologia é criada e dificilmente mudada. Não pode ser inferida olhando-se o ambiente externo. É compreendida quando se olha para dentro, quando nos perguntamos por que fabricamos, vendemos ou fazemos algo.

Criadores de grandes empresas – como David Packard (HP), Masaru Ibuka (Sony), Paul Gavin (Motorola) – compreenderam que é mais importante saber quem você é, do que para onde está indo. Afinal, o lugar para o qual se caminha muda à medida em que o mundo passa por transformações. Líderes morrem, produtos tornam-se obsoletos, mercados mudam, mas a ideologia central de uma empresa persiste como fonte de orientação e inspiração.

A Visualização do Futuro ocorre em duas partes: a definição de metas de 10 a 30 anos e a descrição de qual será a realidade se ela for atingida. Grandes empresas têm usado ‘super metas’ para incentivar o progresso. E isso precisa ser algo simples, claro e inspirador, que concentre esforços e catalise o espírito de equipe. Alguns exemplos são da 3M, da Cargil, e da Walt Disney que, respectivamente, apresentam as seguintes super metas: solucionar problemas não solucionados de maneira inovadora; elevar o padrão de vida mundial; e alegrar as pessoas.

Por fim, em pesquisa realizada para o livro “Feitas para Durar” descobriu-se que, desde 1925, o desempenho de empresas com uma visão clara e realizadora superou em 12 vezes o do mercado acionário em geral.

Nossas empresas precisam ter uma missão definida que orienta e inspira a todos os funcionários. Temos que ter claro quais são os valores e princípios básicos da companhia. Os subsistemas da organização devem estar caminhando juntos e na mesma direção.